quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A PENA DE MORTE

Logo na segunda mensagem, uma congratulação:
A Corte Constitucional proibiu, nesta quinta-feira, a aplicação da pena de morte na Rússia. A atual moratória, decretada pelo governo em 1996 vence no final deste ano e as execuções poderiam ser retomadas, mas esta decisão irrevogável põe fim a esta prática bárbara no país.
Mas este não é um espaço de celebração, pelo que resta a denúncia da grande vergonha de diversos países continuarem a assassinar pessoas. Acresce que por vezes matam inocentes, e bastaria a hipótese da execução de um inocente para que tal não fosse tolerável, para além do princípio básico de que nenhum estado deveria ter capacidade de decisão sobre a vida de qualquer pessoa.
A pressão de países que se afirmarem como civilizados, relativamente à pena capital nesses estados, é basicamente nula, já que a economia se sobrepõe a qualquer valor moral e mesmo ao valor da vida humana.
Mesmo a nível interno, deixam-se impunes os apelos à reposição de tal prática por parte dos apologistas da vingança visceral, primária, popular e ignorante.
Crápulas!

farto

Farto de hipocrisias, putos economistas engravatados a vender sorrisos e Bilderberg, a lamber botas de velhos sebentos para legitimar escravatura à conta de crises forjadas, revolto-me.
A diatribe começa aqui.