http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO036500.html
Cavaco Silva, ilusionista, inventou mais uma cruzada: a defesa dos novos pobres.
Cavaco Silva defende que, a esses, é impossível pedir mais austeridade.
Ai, sim? Então aos antigos pobres e aos pobres crónicos pode?
Cavaco Silva, afinal, lembrou-se, agora, de discriminar a pobreza.
Cavaco Silva parece identificar-se, face à “miséria” que a aposentação lhe reserva, com a moribunda e anestesiada classe média, que favoreceu quando era primeiro-ministro.
Para Cavaco Silva, os que já eram pobres estão habituados a ser pobres, e qualquer caridadezinha vai amenizando a revolta. Não são um problema, até porque ficam muito agradecidos quando recebem um pacote de arroz ou um cobertor naqueles dias mais gélidos. Os novos pobres, pelo contrário, sabem ler e, alguns, até interpretar o que lêem, mesmo quando escrito de acordo na moderna palermice ortográfica.
Assim, Cavaco Silva identifica um grupo como prioritário na protecção.
Os outros, que já eram pobres, não interessam.
Cavaco Silva preocupa-se com Cavaco Silva.
Cavaco Silva, Cavaco Silva, Cavaco Silva, Cavaco Silva!
Estou tão farto de Cavaco Silva...
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