quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Quadratura do Círculo
A Quadratura do Círculo tem um bom moderador, um militante intransigente do PS, um intelectual cansado do PSD e um idiota arrogante do CDS. Não seria o tempo certo de mudar de protagonistas? Já cansa...
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sábado, 26 de maio de 2012
Isabel Jonet
Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome (BA), no dia 20 e Maio de 2012, na TVI, demonstrou desconhecer a pobreza e a realidade de quem foi empurrado para a miséria e não consegue receber uma gota dos apoios apregoados pelos governos.
O desemprego existe muito para além dos números oficiais, que escondem a realidade de quem não beneficia de subsídios por motivos institucionais.
Relativamente às crianças que chegam às escolas com fome, acha que isso se deve à incompetência dos pais (ou avós, ou tios...), ignorando a dura realidade, que demonstra que o fracasso deste modelo social é flagrante.
Quem não tem nada, não tem nada. É simples. Será difícil de perceber para quem sempre teve o essencial? Parece que sim...
Vida de pobre, para rico, é filme.
Isabel Jonet brinca à caridadezinha. Só os pobres pensam que estão a dar aos pobres, enquanto alguns oportunistas aproveitam a máquina para lucrar.
A hiper-mega-multimilionária igreja, através dos seus centros de exploração (para ricos - pobre não tem dinheiro para pôr o filho na creche nem o pai no asilo) são os principais beneficiários da pilhagem com que tantos voluntários ingénuos assediam quem acede aos espaços comerciais. Esses centros são receptores de produtos recolhidos, e uma boa parte é vendida de forma indirecta (refeições pagas).
Isabel Jonet ainda amenizou a atitude canalha do Pingo Doce, que lucra com as campanhas do BA (através dos produtos e vales vendidos), enquanto faz chantagem mafiosa com os produtores para dinamitar a concorrência.
Isabel Jonet é a cara de uma empresa ilusionista, extensão do espírito do estado novo. O BA poderia ser excelente.
Assim, não passa de uma anestesia social que serve interesses óbvios.
O desemprego existe muito para além dos números oficiais, que escondem a realidade de quem não beneficia de subsídios por motivos institucionais.
Relativamente às crianças que chegam às escolas com fome, acha que isso se deve à incompetência dos pais (ou avós, ou tios...), ignorando a dura realidade, que demonstra que o fracasso deste modelo social é flagrante.
Quem não tem nada, não tem nada. É simples. Será difícil de perceber para quem sempre teve o essencial? Parece que sim...
Vida de pobre, para rico, é filme.
Isabel Jonet brinca à caridadezinha. Só os pobres pensam que estão a dar aos pobres, enquanto alguns oportunistas aproveitam a máquina para lucrar.
A hiper-mega-multimilionária igreja, através dos seus centros de exploração (para ricos - pobre não tem dinheiro para pôr o filho na creche nem o pai no asilo) são os principais beneficiários da pilhagem com que tantos voluntários ingénuos assediam quem acede aos espaços comerciais. Esses centros são receptores de produtos recolhidos, e uma boa parte é vendida de forma indirecta (refeições pagas).
Isabel Jonet ainda amenizou a atitude canalha do Pingo Doce, que lucra com as campanhas do BA (através dos produtos e vales vendidos), enquanto faz chantagem mafiosa com os produtores para dinamitar a concorrência.
Isabel Jonet é a cara de uma empresa ilusionista, extensão do espírito do estado novo. O BA poderia ser excelente.
Assim, não passa de uma anestesia social que serve interesses óbvios.
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Isabel Jonet
terça-feira, 1 de maio de 2012
Pingo Amargo no 1ª de Maio
Pingo Amargo no 1ª de Maio
Muito para além do flagrante indicador do fracasso de um sistema económico e da infelicidade da data escolhida, quando os trabalhadores que nada têm a ver com serviços de prevenção vital, a atitude de uma cadeia de supermercados, que desviou a sua sede social para um país mais favorável, "ofereceu" um desconto de 50% em compras de valor a partir de €100,00, não só desvia a atenção do simbolismo da data, mas exerce um acto discriminatório, uma vez que as pessoas que não têm disponíveis €100,00 (e não são poucas) não podem beneficiar desse "benefício", graças ao desemprego e aos salários em atraso.
À margem, destaco a violência imposta aos trabalhadores da empresa, forçados a uma enorme expansão da sua carga horária, camuflada de benefício pelo trabalho extraordinário prestado.
Muito para além do flagrante indicador do fracasso de um sistema económico e da infelicidade da data escolhida, quando os trabalhadores que nada têm a ver com serviços de prevenção vital, a atitude de uma cadeia de supermercados, que desviou a sua sede social para um país mais favorável, "ofereceu" um desconto de 50% em compras de valor a partir de €100,00, não só desvia a atenção do simbolismo da data, mas exerce um acto discriminatório, uma vez que as pessoas que não têm disponíveis €100,00 (e não são poucas) não podem beneficiar desse "benefício", graças ao desemprego e aos salários em atraso.
À margem, destaco a violência imposta aos trabalhadores da empresa, forçados a uma enorme expansão da sua carga horária, camuflada de benefício pelo trabalho extraordinário prestado.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Miguel Portas
E se Miguel Portas tivesse sido alvo do reconhecimento, efémero e circunstancial por parte de quem nunca o conheceu ou nunca o tentou compreender, que recebe nos instantes imediatos à sua morte?
E se, depois de morto, o legado de Miguel Portas pudesse ser aproveitado para gerar uma consciência social em quem nunca o conheceu ou nunca o tentou compreender, mas teceu louvores póstumos efémeros e circunstanciais?
Destaco a sua defesa dos direitos humanos, que a hipocrisia, o egoísmo, a ignorância e o capitalismo espezinham a cada instante.
Breve será a memória de quem nunca conheceu ou nunca tentou compreender Miguel Portas e irá continuar a insistir na hipocrisia, no egoísmo, na ignorância e no capitalismo.
Acresce que o Miguel, nos poucos momentos em que tive o prazer de conviver, demonstrou um sentido de humor inteligente.
Em oposição, este povo não tem sentido de humor nem é inteligente.
Malvado fado...
E se, depois de morto, o legado de Miguel Portas pudesse ser aproveitado para gerar uma consciência social em quem nunca o conheceu ou nunca o tentou compreender, mas teceu louvores póstumos efémeros e circunstanciais?
Destaco a sua defesa dos direitos humanos, que a hipocrisia, o egoísmo, a ignorância e o capitalismo espezinham a cada instante.
Breve será a memória de quem nunca conheceu ou nunca tentou compreender Miguel Portas e irá continuar a insistir na hipocrisia, no egoísmo, na ignorância e no capitalismo.
Acresce que o Miguel, nos poucos momentos em que tive o prazer de conviver, demonstrou um sentido de humor inteligente.
Em oposição, este povo não tem sentido de humor nem é inteligente.
Malvado fado...
sábado, 14 de abril de 2012
Portucale - todos inocentes
Há que louvar a coragem dos dirigentes do CDS-PP, que garantiram a segurança dos golfistas, perante os ataques traiçoeiros dos sobreiros malvados.
Saudemos a coragem dos juízes, bravos e isentos, que perceberam a inocência e a boa fé dos dirigentes do CDS-PP, que garantiram a segurança dos golfistas, perante os ataques traiçoeiros dos sobreiros malvados.
Portugal é um estado de direito.
A Justiça funciona.
O povo é culto.
O primeiro de abril é todos os dias.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=2416162
Saudemos a coragem dos juízes, bravos e isentos, que perceberam a inocência e a boa fé dos dirigentes do CDS-PP, que garantiram a segurança dos golfistas, perante os ataques traiçoeiros dos sobreiros malvados.
Portugal é um estado de direito.
A Justiça funciona.
O povo é culto.
O primeiro de abril é todos os dias.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=2416162
Informação é futebol
É triste e mete dó ligar a televisão.
Os três canais generalistas em sinal “aberto” fotocopiam-se em tempo real, dedicando a maior parte do tempo “informativo”, no chamado horário nobre, ao futebol.
O segundo canal, frequentemente, está consonante.
Navegando nos outros canais nacionais pagos, encontro mais do mesmo.
Pelos temáticos, e já me parece perseguição, impera também o futebol!
Honestamente, e consciente de que estou a afrontar a grande maioria da população portuguesa, considero que todos os adeptos de clubes de futebol são vítimas de manipulação. A euforia clubística transcende toda a racionalidade. Aí reside um fundamentalismo irracional, baseado na necessidade primária de integração.
Aceito e compreendo quaisquer acusações de arrogância intelectual e argumento com a convicção de que o desporto de competição é fascista.
Os conceitos de vencedor e de campeão são, para mim, manifestações de poder e de subjugação que nunca pensei continuarem vívidas numa sociedade em que fantasistas como eu idealizavam crescer numa perspectiva solidária. Parvo, como de costume.
Transponho para o domínio da mais primária perspectiva fascista, a atitude de veneração do campeão e a humilhação do derrotado. Forte e campeão é bom, derrotado não presta.
Em termos práticos e imediatos, vejo apenas empresas a capitalizar emoções e convicções acéfalas, com o apoio governamental.
Dá tanto jeito, o ilusionismo primário.
Os três canais generalistas em sinal “aberto” fotocopiam-se em tempo real, dedicando a maior parte do tempo “informativo”, no chamado horário nobre, ao futebol.
O segundo canal, frequentemente, está consonante.
Navegando nos outros canais nacionais pagos, encontro mais do mesmo.
Pelos temáticos, e já me parece perseguição, impera também o futebol!
Honestamente, e consciente de que estou a afrontar a grande maioria da população portuguesa, considero que todos os adeptos de clubes de futebol são vítimas de manipulação. A euforia clubística transcende toda a racionalidade. Aí reside um fundamentalismo irracional, baseado na necessidade primária de integração.
Aceito e compreendo quaisquer acusações de arrogância intelectual e argumento com a convicção de que o desporto de competição é fascista.
Os conceitos de vencedor e de campeão são, para mim, manifestações de poder e de subjugação que nunca pensei continuarem vívidas numa sociedade em que fantasistas como eu idealizavam crescer numa perspectiva solidária. Parvo, como de costume.
Transponho para o domínio da mais primária perspectiva fascista, a atitude de veneração do campeão e a humilhação do derrotado. Forte e campeão é bom, derrotado não presta.
Em termos práticos e imediatos, vejo apenas empresas a capitalizar emoções e convicções acéfalas, com o apoio governamental.
Dá tanto jeito, o ilusionismo primário.
terça-feira, 13 de março de 2012
Manuel Villaverde Cabral
Manuel Villaverde Cabral
Sociólogo, “quézer”.
Inquirido (na SIC Notícias, 13 de Março de 2012) sobre a crise e o empobrecimento, Manuel Villaverde Cabral aponta benefícios, com exemplos como a obesidade infantil e a redução do consumo de carne vermelha em benefício da carne branca.
Não será parvo mas pretende fazer de nós parvos.
Pobre não tem obesidade infantil nem consome carne vermelha. Pobre tem fome e pronto.
Sobre emigração, Manuel Villaverde Cabral, aponta vantagens como a mobilidade rápida para licenciados.
Não será parvo mas pretende fazer de nós parvos.
Pobre quando emigra torna-se escravo ou é vítima de fraude e regressa ainda em piores condições.
O grande problema, conclui, é o desemprego e, “quézer”, o ensino, “quézer”, e mais um chorrilho de nadas, a arrastar conversa de bêbado convencido no café do bairro.
Custa-me acreditar que Manuel Villaverde Cabral seja sociólogo.
Ana Lourenço manteve a dignidade e a educação que fazem dela uma boa profissional.Conseguiu suportar o paquiderme sem transparecer asco.
Sociólogo, “quézer”.
Inquirido (na SIC Notícias, 13 de Março de 2012) sobre a crise e o empobrecimento, Manuel Villaverde Cabral aponta benefícios, com exemplos como a obesidade infantil e a redução do consumo de carne vermelha em benefício da carne branca.
Não será parvo mas pretende fazer de nós parvos.
Pobre não tem obesidade infantil nem consome carne vermelha. Pobre tem fome e pronto.
Sobre emigração, Manuel Villaverde Cabral, aponta vantagens como a mobilidade rápida para licenciados.
Não será parvo mas pretende fazer de nós parvos.
Pobre quando emigra torna-se escravo ou é vítima de fraude e regressa ainda em piores condições.
O grande problema, conclui, é o desemprego e, “quézer”, o ensino, “quézer”, e mais um chorrilho de nadas, a arrastar conversa de bêbado convencido no café do bairro.
Custa-me acreditar que Manuel Villaverde Cabral seja sociólogo.
Ana Lourenço manteve a dignidade e a educação que fazem dela uma boa profissional.Conseguiu suportar o paquiderme sem transparecer asco.
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