Pobres, saudosistas de melhores dias que nunca existiram, glorificam salazar, achando que não existia desemprego. O que existia era trabalho escravo, precário e sem qualquer apoio social.
Sentem falta da juventude e confundem os bons momentos de folia patética com uma sociedade melhor.
Os mesmos pobres, revoltados com as mordomias e o esbanjamento suicida dos novos caciques que os espoliam, lamentam que Otelo não tenha chacinado os canalhas todos no Campo Pequeno.
Afinal, em que ficamos? Sois de extrema-direira ou de extrema-esquerda?
SOIS NADA, SOIS MERDA, VOTAIS NAS MERDAS DE SEMPRE, PS, PSD E CDS, OU NEM VOS DAIS AO TRABALHO DE VOTAR!
O povo glorifica alberto joão jardim, porque é um palhaço que o faz rir, e admira qualquer autarca corrupto que "fez obra", sem reparar que a vai pagar MUITO CARO.
Dispenso a lista...
O povo é parvo e não vai acordar nunca.
Vai-lhe chover merda em cima e vai dizer que a culpa é dos pretos, dos ciganos, dos gregos, dos sindicatos, do clima, dos funcionários públicos, do árbitro... de todos menos dele...
O povo não pensa porque essa não é a sua função.
A função do povo é povar.
Povar é ser borrego e assumir que a propaganda de regime o está a defender, que quando lhe mete a mão no bolso é para seu bem.
Povar é só levantar o braço quando a fábrica fecha e, "ai jesus, e agora?", quando dez segundos antes se proclamava "cabrões dos desempregados, não querem é trabalhar", e aí lembram-se da sic, da tvi, e entregam o tempo de antena a qualquer pateta que os remete ao ridículo.
Povar é triste, e perdura.
sábado, 1 de outubro de 2011
Povar
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